terça-feira, 24 de junho de 2008

6 000 000 - o holocausto e as estatisticas

Este texto é especialmente dedicado a todos aqueles que acreditam que o holocausto é uma fraude. Mais uma vez, tive ideia de o escrever após uma conversa com uma defensora acérrima destas ideias.

Existem alguns grupos que defendem que o que se diz do Holocausto é uma fraude. Uns dizem que nunca existiu, outros dizem que não foi tão mau como isso. Enfim…

A comunidade cientifica é unânime. O Holocausto é uma verdade e a sua existência está mais que comprovada. Tirando alguns historiadores desacreditados (alguns condenados em tribunal por fraude) e outros tantos membros da sociedade civil com ligações a determinados grupos políticos ou religiosos ninguém dúvida da existência de tal abominação.

domingo, 15 de junho de 2008

Prostituição e Discriminação Social - parte V

Para finalizar gostaria de falar sobre as possíveis vantagens da prostituição, se é que as há. Quando se fala de prostituição refere-se a troca de favores sexuais por algo não sentimental como dinheiro ou promoções. No entanto, muitos são os homens que recorrem à prostituição por necessidade de uma aproximação sentimental às mulheres. Muitos homens pagam para ter sexo, mas também para poderem sentir que alguém durante uns tempos pode ouvi-lo e aconchegá-lo.

Nestas situações as mulheres que se prostituem desempenham um papel extremamente importante. Elas garantem o mínimo de saúde emocional e sexual aos seus clientes uma vez que lhes proporcionam momentos de intimidade física e emocional nos quais eles se possam sentir satisfeitos e apreciados. Acima de tudo, ouvidos. Isto é muito comum em sociedades com uma população idosa... tal como a sociedade portuguesa.

sábado, 14 de junho de 2008

Prostituição e Discriminação Social- parte IV

A nível pessoal, existe, sempre muita relutância na aceitação da prostituição pois isso seria aceitar a ausência de sentimento na relação sexual. Também obrigaria aceitar um certo cinismo na forma como encaram o tão sagrado "amor romântico".

Em primeiro lugar temos a ausência de sentimento. Como vimos muitas mulheres que possam gostar de encontros sexuais furtivos são categorizadas como putas. No fundo, trocam algo sagrado como é o sexo por algo fútil como o prazer. Este aspecto é um pouco grave do meu ponto de vista, uma vez que não podemos falar de defesa dos direitos das mulheres sem lhes oferecer total liberdade sexual. E é mais grave uma vez que esta castração sexual é defendida por mulheres. Aceitar que o sexo possa ser "banal" a ponto de ser trocado por simples prazer é retirar-lhe todo o contexto sagrado no qual muitas mulheres depositam os seus sentimentos mais nobres.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Prostituição e Discriminação Social - parte III

Qual a razão que nos leva a relegar as prostitutas para uma condição humana inferior? Quando faço esta pergunta parto do princípio que ao recusarmos uma cidadania plena a essas mulheres estamos, evidentemente, a relegá-las para uma condição de vida social inferior.

As razões que nos levam a fazer isto podem ser muitas. A prostituição, até certo ponto, pode colocar em risco a sobrevivência do núcleo familiar, com consequências óbvias para o bem estar da mulher e dos filhos. Um caso típico foi o que aconteceu em Bragança. O excesso de casas de alterne satisfazia as necessidades de uma população masculina desejosa de novidade, mulheres bonitas e variedade. No entanto, o aumento de casas de alterne e a proximidade às casas conjugais garantiu uma frequência mais assídua dos clientes com prejuízos óbvios para a esposa e outros membros da família.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Prostituição e discriminação social - parte II

O que leva as mulheres a prostituírem-se? Vários factores são decisivos para respondermos a esta questão: factores biológicos, morais e sociais encontram-se entre eles.

Em primeiro lugar, temos os factores biológicos. Como referi, a prostituição é uma forma de manifestação da sexualidade feminina. Isto é difícil de encarar uma vez que damos uma conotação tão pejurativa à prostituição. Na realidade, a troca de sexo por algo sempre foi de extrema importância nas sociedades humanas. O sexo é uma forma extremamente importante para aumentar a coesão grupal e estabelecer laços fortes entre as pessoas.

Por outro lado as mulheres sempre se encontraram sujeitas a uma pressão evolutiva muito grande. A gravidez representa um investimento energético enorme. Muitas vezes coloca em risco de vida a própria mulher. Não contam só os 9 meses de gravidez mas também o período de amamentação e de educação da criança.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Prostituição e Discriminação Social - parte I

Portugal ficou escandalizado quando se descobriu uma rede de tráfico de mulheres faz uns anos atrás. As mulheres eram raptadas no Algarve e levadas para Espanha onde eram obrigadas a prostituir-se em casas de alterne. Algumas mulheres quando se recusavam eram colocadas em arcas congeladoras durante 20 minutos. Não tinham grande hipótese. O escândalo maior foi saber que os culpados receberam penas leves pelos crimes cometidos e que, 2 ou 3 anos depois, andavam cá fora a ameaçar as mulheres que, contra eles, tinham testemunhado.

A nossa lei parece branda contra este tipo de crimes. Infelizmente a nossa consciência social ainda é pior. As prostitutas são excluídas da vida pública e nem tem direito a condições de trabalho minimamente humanas. São mulheres expostas a violações, violência psicológica e depois são esquecidas. É impossível distinguir a mulher que se quer prostituir daquela que é obrigada a prostituir-se. Elas vivem sob o mesmo governo mas numa economia paralela, no mesmo prédio mas numa estrutura social muito diferente.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Os Incapazes

Existem algumas pessoas, que eu, sinceramente, não compreendo. Parece que tem a mania das grandezas e que são capazes de fazer todas as coisas ao contrário dos outros.

Um tipo faz bunge-jumping e começa a gabar-se de como é difícil e da adrenalitica sensação de estar a cair. Quando alguém diz que gostava de experimentar ouve a resposta: "epá nem tentes que não és capaz". Porque é que outra pessoa não será capaz de fazer o mesmo?

Outro tipo passa por uma aventura um pouco rocambolesca e decide contar a história como se fosse um grande herói. E acaba a história com um: "vocês não iam gostar nada. Acreditem, nem sei como me safei, vocês não se safavam". Ou, então, alguém lhe diz que gostava de ter passado pelo mesmo e ele lá vem com a lenga lenga do costume: "não eras capaz. A sério a cena é mesmo tramada. Nunca te safavas."

domingo, 1 de junho de 2008

Moisés e Lúcifer: a verdadeira história nunca contada

Como sabem, eu sou o representante legal do Belzebu, também conhecido como Diabo ou Lúcifer. Nasci a 6/6/6, com o propósito de ajudar o anjo das trevas a proteger-se da intempérie de difamações, de que foi alvo, durante longos períodos de tempo.

Podem perguntar o que tem isto a ver com Moisés? Bem, tem muito a ver. Antes que tudo devo dizer que o meu cliente não é nenhum opositor directo de Deus. Na realidade, ele trabalhava para o Rei dos Céus, como se pode ver pela história de paraíso escrito no génesis. A serpente, o meu cliente, entra no paraíso ao serviço de Deus, para testar a devoção de Adão e Eva. Que os cabrões se tenham tornado infiéis não é da responsabilidade do meu cliente!

No entanto, a relação entre o meu cliente e o seu patrão não terminou nas melhores condições. Uma das razões esteve assente na contratação de um novo efectivo chamado Moisés.