quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Superstição e mau olhado

Já tenho uns tantos textos escritos sobre ciência e pseudo-ciência. A minha filosofia é que estes textos nunca são demais. Na realidade, parece existir uma falta crónica de textos que coloquem em causa muitas das nossas crenças.

Passamos no metro e não recebemos publicidade sobre uma palestra de divulgação científica onde se vai explicar o funcionamento destas fraudes. O que recebemos em troca é um cartão publicitário do professor Mamadu, ou do Professor Karamba onde prometem tratar problemas de amor, problemas económicos, etc… Obviamente que todos estes “professores” obtêm resultados maravilhosos e possuem uma vasta experiência pelo mundo fora.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Para rir com o terrorismo

Deixo aqui 2 videos a satirizar os terroristas do 11 de Setembro. Muito bom. Não percam os videos.

Primeiro video


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Croc-Croc

"Um dia, decidi sair do trabalho mais cedo e fui jogar golfe! Quando estava a escolher o taco, notei que havia uma rã perto dele.

A rã disse:
- Croc-croc! Taco de ferro, número nove!

Eu achei graça e resolvi provar que a rã estava errada.

Peguei no taco que ela sugeriu e bati na bola. Para minha surpresa a bola parou a um metro do buraco!

- Uau!!! - gritei eu, virando-me para a rã - Será que você é a minha rã da sorte?

Então resolvi levá-la comigo até ao buraco.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Os melhores namorados

Uma vez que a minha cara metade decidiu escrever uma sátira intitulada “as melhores namoradas” eu achei por bem tentar responder na mesma moeda. E comecei a pensar em quais os melhores namorados.

Encontrei 2 condições médicas excelentes na escolha de um parceiro. A primeira delas é a cegueira. Namorar com um cego deve ser um must. Podemos sentir-nos realmente úteis e ele fica devidamente agradecido por toda a ajuda. Deve ser uma experiência bastante enriquecedora saber que o homem que nos ama e tanto depende de nós fica realmente agradecido por todos os esforços que fazemos pelo seu bem estar.

É evidente que se ele ficar muito convencido ou achar que os nossos esforços já não são suficientes e não merecem a sua gratidão, se achar que nos pode tratar como as suas empregadas domésticas cuja função é servir os seus caprichos, satisfazer as suas necessidades mais secundárias sem tomar em atenção a nossa dedicação podemos sempre despachá-lo com um cordial: “ó meu amigo, vai-te esconder!”

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O amor visto pelas crianças

«Quando a minha avó ficou com artrite, não se podia dobrar para pintar as unhas dos dedos dos pés. Portanto o meu avô faz sempre isso por ela, mesmo quando apanhou, também, artrite nas mãos. Isso é o amor.»
Rebeca, 8 anos

«Quando alguém te ama, a maneira como pronuncia o teu nome é diferente. Tu sentes que o teu nome está seguro na boca dessa pessoa.»
Billy, 4 anos

«O amor é quando uma rapariga põe perfume e um rapaz põe colónia da barba e vão sair e se cheiram um ao outro.»
Karl, 5 anos

«O amor é quando vais comer fora e dás grande parte das tuas batatas fritas a alguém, sem a obrigares a darem-te das dele.»
Chrissy, 6 anos

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Cabeça de Vento e Sexo Oral

Faz uns poucos dias conheci uma mulher linda de morrer. Um sorriso eliminador de qualquer tipo de tristeza, uns olhos brilhantes e vivos capazes de iluminar a noite mais escura. Olhava-a enquanto ela abandonava o corpo às ondulações musicais que inundavam a discoteca. E pensava na sorte que teria em poder conhece-la, abraçá-la e poder sentir aquela doce ilusão de possuir a mais pura beleza. Tive o privilégio de a conhecer, depois de umas trocas de olhares tímidos mas insinuantes.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Viagens de férias nas autoestradas portuguesas

Estas férias grandes, tive o privilégio de conduzir o carro durante pelo menos 400 Km. Felizmente a divina Segóvia Brucelose confiou nos dotes automobilísticos do Advogado do Diabo.

Esta viagem acabou por iluminar a brilhante mente do Advogado para os problemas do país. Qualquer pessoa que faça grandes viagens por Portugal facilmente começa a compreender a profundidade dos problemas existenciais que nos afundam a economia e os sonhos.

Em primeiro lugar vem o sempre nefasto número de mortos nas auto-estradas que, como qualquer semana sem ganhar o euromilhões, afecta profundamente a moral nacional, tão necessária ao crescimento económico. É fácil perceber como existem tantos mortos nas estradas portuguesas. Imaginem os leitores, que o Advogado ia a 130 km/h quando vê um sinal a dizer 100 km/h. Como é possível evitar acidentes quando os sinais nunca acertam na velocidade dos carros? E quando mais acelerava mais dificuldade tinham os sinais em acertar na velocidade, ao ponto de ir a 160 km/h e os sinais apontarem para 80 km/h. Assim realmente não dá.