sexta-feira, 18 de abril de 2014

Europa: uma identidade em crise

Eu não concordo que a europa esteja nas últimas. Acho a Europa tem futuro. No entanto existem alguns problemas que assombram a europa. E estes problemas não estão a ser devidamente enfrentados. No artigo que se segue enumero 3 problemas grandes que colocam em causa o futuro da Europa.
A forma de tratar estes assuntos é algo que deixarei para outros artigos.


1 - Extrema-direita: politicas falhadas feitas por políticos incompetentes e carreiristas (não preciso dar exemplos!), politicas de emigração erradas (França, Alemanha, Inglaterra, Áustria), escândalos e corrupção (frança, países do sul da Europa). Problemas com povos de leste e com muçulmanos (em particular com a sua dificuldade de assimilação!). Tudo isto são exemplos de problemas que tem sido provocados por votos baseados em populismo. A culpa não é dos políticos mas de quem lá os colocou. E essas mesmas pessoas agora começam a dizer que a extrema-direita é que deveria estar no poder. A Áustria, a França e a Inglaterra começam a observar com um misto de medo/entusiasmo o crescente poder destes grupos.
2 - Ucrânia: mostra a grande fraqueza da europa. Temos muitos valores mas não estamos dispostos a fazer sacrifícios por nenhum deles. A europa tem um PIB 15 vezes superior à Rússia, tudo junto a Europa tem um investimento militar 7 vezes superior à Rússia (em comparações individuais o exército russo pode ser muito forte mas quando juntamos França, Inglaterra, Alemanha, Espanha, Polónia, etc...) os russos não tem hipóteses, a Europa tem uma população 3 vezes maior que a Rússia. E mesmo assim permitimos que a Rússia faça o faz na Ucrânia com total impunidade? Já no passado recente a Europa mostrou grandes fragilidades. Falo dos balcãs onde a Europa precisou da ajuda norte-americana demonstrando incapacidade de projeção de força militar nas suas próprias fronteiras.

3 - países num continente: nós tratamos a Europa como um todo mas os países que dela fazem parte continuam a tratar-se quase como inimigos económicos. Era bem conhecida a corrupção política e fragilidade económica dos países do sul da europa mas os políticos dos países ricos usaram-nas em benefícios próprios. Por exemplo, a Alemanha lucrou com a corrupção política ao vender submarinos a Portugal e agravou a crise económica portuguesa ao faze-lo (mas a Ângela Merkel ganhou votos ao fortalecer a economia alemâ). Não digo que a culpa da crise portuguesa é alemã mas se se deseja uma europa unida então este tipo de política tem de ser abandonada. A Europa não deveria ter aceite uma Grécia profundamente endividada e corrupta e não deveria ter permitido que Portugal continuasse com altos índices de corrupção política onde o compadrio impera.

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