sábado, 18 de agosto de 2012

Virgens e necrologia: as razões que me levam ao celibato

Tem sido um desalento total os últimos meses da minha vida. Não tenho fodido nada… e tenho andado fodido por tudo. Tenho de admitir estou farto de mulheres. Já não aguento mais. E por isso decidi tornar-me celibatário. Os ginetes ováricos leitoras deste tão prolífico e fodido blogue devem estar alarmadas com discurso tão depressivo. Eu explico a razão para tal. É que há uns meses atrás sofri uma epifania ventro-medular enquanto desconjuntava juntas anais alheias. Notei que, em Portugal, só existem dois tipos de mulheres papáveis. O primeiro tipo que ronda a casa dos 20 pode ser designado de virgens suicidas. São boazonas, com as tetinhas no sitio e as nalgas empinadas, mas não conseguem separar uma boa enrabadela dos contos de fadas de romeus e julietas (até essa devia dar o cu. Nenhum homem morre por uma mulher que não dê o cu… faz parte dos nossos mandamentos sagrados) com que cresceram.

E depois quando um macho se prepara para navegar pelo cu da sua melhor amiga, Julieta (eu não disse que a gaja dava o cú?), vem com grandes dramas sobre traições, como não querem viver mais e merdas do género. Não tenho paciência para estes dramas setencentistas. Eu, o Dom Juan de toda a Lusitânia, a aturar remakes de dramas medievais made in TVI. Não dá. O segundo tipo de mulheres rondam a casa dos 30 anos e são conhecidas como virgens assassinas. Neste autêntico esquadrão da morte, onde cada garanhão é visto como a última hipótese de uma vida com xonxa aconchegada, encontram-se mulheres que dedicaram a vida à carreira ou mulheres que não foram felizes num primeiro casamento. Este agrupamento de ginetes virginais engolem tudo o que lhes é colocado no prato. Não se pode acusar de serem mal educadas. E, ao contrário das virgens suicidas, não perdem tempo com preliminares desnecessários antes da eucaristia seminal. Mas quando apanham os seus garanhões na cama com a melhor amiga, Julieta (afinal a gaja é uma granda maluca…) dá-lhes um ataque de fúria e começam a atacar um macho e, por vezes, a cortar-lhe a pichota enquanto esta descansa. Já repararam que nunca saiu uma notícia de uma rapariga de 20 anos a cortar o abono de família ao seu Romeu? Os ginetes tornam-se psicopatas estilo Silêncio dos Inocentes mas numa versão verdadeiramente má. O seu desporto favorito torna-se o corta pichotas. E depois como pode um gajo satisfazer a puta da Julieta? O romeu está morto e a outra capou-nos. Mas o problema é mais grave. As gajas para lá dos 40 são como leite creme fora de prazo, e aumentam as taxas de suicídios dos garanhões cobridores e a gajas com menos de 18 dão cadeia. Portanto, existe um limite temporal, muito limitado, no qual se podem papar mulheres que não dêem vontade de morrer. Ou seja, não papamos com medo de morrer, papamos suicidas ou papamos assassinas. Isto mais parece um artigo de necrologia (mais um pouco ainda sou convidado para escrever no Diário de Noticias). E esta foi a grande epifania tronco-vertebral que eu sofri enquanto me deliciava com o cu apertadinho da Julieta (já toda a gente sabe que é ela que dá o cu, para quê esconder…)… eu escrevo sobre necrologia e não sobre a arte de bem foder. E eu, Dom Juan Lusitano, recuso-me a escrever na coluna de necrologia e se não escrevo, não fodo. Eis as razões do meu celibato.

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