Cabeça de Vento e Sexo Oral

Faz uns poucos dias conheci uma mulher linda de morrer. Um sorriso eliminador de qualquer tipo de tristeza, uns olhos brilhantes e vivos capazes de iluminar a noite mais escura. Olhava-a enquanto ela abandonava o corpo às ondulações musicais que inundavam a discoteca. E pensava na sorte que teria em poder conhece-la, abraçá-la e poder sentir aquela doce ilusão de possuir a mais pura beleza. Tive o privilégio de a conhecer, depois de umas trocas de olhares tímidos mas insinuantes.

Para minha grande tristeza a tipa só dizia merda. Que decepção. Não era capaz de ter um diálogo sério e não parava de olhar para o umbigo dela. Poderia mesmo classificá-la como uma cabeça de vento. O crâneo dela devia encerrar uma tempestade tropical.

Mas como até as burras são filhas de Deus lá tive eu de fazer papel de macho e levá-la ao castigo. E que castigo. Como todas as boas meninas ela começou por se ajoelhar. Primeiro reza-se e depois come-se. Enquanto a badalhoca intelectual engolia o lingrinhas comecei a sentir um breve arrepio que vinha da pichota e seguia ao longo da coluna. Achei estranho até me aperceber que só tinha a borrachinha. O vendaval que se fazia presenciar naquela cabecinha dourada estava a atacar o meu querido abono de família. Mal me apercebi começou a pilinha a espirrar descontroladamente ranhoca branca. Foda-se, pensei para mim mesmo, já tinha apanhado constipações do caralho mas nunca no caralho.

Já não bastava a camisinha, agora até cachecol e barrete temos de adicionar, para um tipo besuntar o macaco em boca desconhecida. O que se segue? Uma meia extra para não apanhar pé de atleta? Qualquer dia os acessórios são tantos e a ventania tão forte que nem vale a pena darmo-nos ao trabalho. E agora gostava de saber como vou dizer à minha médica de família que tenho uma constipação na pichota.... Ó Sr.ª Doutora.... Achim... já percebeu?