segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Onanismo e sardinhas

Qualquer macho que é macho gosta de tocar à sarapitola. A punheta é uma ode pessoal à masculinidade. Da mesma forma que um bom futebolista precisa de treinar também um bom fodilhão precisa de exercer um pouco. Podemos espancar o nosso amigo como treino ou como aquecimento.

Durante muitos séculos, brincar com o ceguinho, era considerado pecado. Também se dizia que podia conduzir a doenças. Na Idade Média falava-se mesmo em licantropismo e loucura. No princípio do século XX usava-se ferro em brasa em raparigas que tinham sido apanhadas a masturbarem-se mais de uma vez. Nos homens existiam práticas igualmente obscenas.

A história da masturbação masculina, na sociedade ocidental, está muito relacionada com a história biblíca de Onão. Basicamente, o nosso amigo, Onão, estava farto de andar pelo deserto sem comer nada e decidiu besuntar o mastro. Deus – sim, aquele Deus, do Antigo Testamento, com comportamento psicótico – condenou o acto por ter desperdiçado uns belos litros de leite para a areia do deserto (primeira versão de leite em pó). Daí a fazerem-se perseguições completamente desumanas contra os “masturbantes” foi um pequeno passo.

Como todos sabem, este pequeno episódio, mais outras merdas de género, impedem os padres de se masturbarem. Mas no Antigo testamento, não havia sanitas. Não há nada que diga que não se pode mandar um bocado de proteínas pela pia abaixo. Até porque esse batido proteico vai ser extremamente útil para alimentar sardinhas e outros peixes. Com mais sardinhas há mais pescadores com trabalho e mais sardinhas baratas para a nossa mesa. É a lei da vida. No deserto é um desperdício, na sanita é um investimento energético a longo prazo. No fundo poderíamos transformar os padres nas vacas sagradas das sardinhas. Assim, poderiam ser sagrados, e ter alguma utilidade pública pela sobrevivência de espécies animais.

Até já imagino a peregrinação anual de seminaristas ao alto mar numa sessão conjunta de punhetas para fazerem a sua doação anual. Até se poderia organizar essas belas expedições na altura de acasalamento das sardinhas, uma vez, que elas vão precisar de todas as energias possíveis. Creio que esta é sem dúvida a melhor ideia que tive até hoje e penso mesmo escreve-la em Latim da Cova da Moura e enviá-la ao Santo Padre. Ela poderia começar com algo do género:

“Padrerum foderum sardinum in altium mareum in donation masturbatorioum anualum….” O que acham?

5 comentários:

  1. Essa dos padres punheteiros teve graça... boa!

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  2. Pois, contra a masturbação há argumentos, mas contra actos pedofilos e afins desde da idade Média já não há?! Até devem ser abençoados ou algo...

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  3. a punheta é uma tentação mais se tivesse uma mina td dia pra come ia se bom heim

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  4. No prédio que moro tem um monte de punheteiros que se encontram para assistir filme pôrno. Acho um máximo e participo.

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  5. assim é que é. Nada melhor que uma bela punheta a ver um filme com gajas... só espero que não toquem à sarapitola quando a câmera filma as gaitas dos gajos... epá, paneleirices não se admitem neste blogue.

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