terça-feira, 24 de março de 2009

O Fim do Mundo

Aconselho a todos os leitores o último filme de Nicolas Cage, sobre o fim do mundo. Evidentemente que se o leitor ler este texto daqui a 5 anos, este já não terá sido o último filme de Nicolas Cage. No entanto, presume-se que o fim do mundo estará mais perto pelo que esta sátira ainda terá mais validade.

Após o filme, pensei seriamente no que faria se soubesse que o mundo iria acabar rapidamente, como vítima de uma explosão solar. Nos poucos momentos antes da explosão e no pouco tempo que os seus efeitos se fariam sentir na terra o que é que eu faria? Como não podia deixar de ser quando pensei nisto só me ocorreu uma coisa: dar umas belas cambalhotas.

O fim do filme é muito abichanado. O actor acaba os restos dos seus dias abraçado à família (ainda por cima o pai era padre!). Eu queria acabar os meus dias com ele entalado numa xonxa maravilhosa. Mas era a última queca que eu iria dar. Portanto tinha de ser uma foda descomunal. Dar uma de 30 minutos e depois esperar mais 30 minutos para começar novamente não era aceitável. Tinha de conseguir esgalhar durante 6 horas.

Quando me apercebi da importância transcendental da foda, corri imediatamente para a farmácia e gritei ao farmacêutico: "quero uma caixa de viagras".

"E tem receita médica?" - pergunta-me o larilas. "Esqueça isso" gritei, "o mundo vai acabar hoje. Acha que tive tempo de ir ao médico?"

"Bem, mas sem receita médica é impossível vender-lhe este medicamento!" respondeu o enconado. "Foda-se!" exclamei com ar autoritário. "Então o mundo vai acabar hoje e você não me dá uma caixa de viagras? Está com medo que a inspecção venha cá para a semana?" O rabichas depois de ver a minha exaltação disse que me dava a caixa de viagras, mas sob coação e com medo de ser agredido.

Consegui a caixa de viagras. Corri para o carro e pensei: "foda-se, agora com quem é que vou foder?". Corri novamente para a farmácia. Roubei o Diário de Noticias que tinha visto em cima do Balcão e fui aos classificados. Liguei para todas as putas que lá apareciam e, das poucas que atenderam o telefone, nenhuma se mostrou disponível. "Como é que é possível?" pensei, "o mundo vai acabar e as putas não trabalham? Não admira que tenhamos chegado a este ponto!".

Comecei a procurar números de gajas de minha lista telefónica mas depois já não consegui ligar para ninguém. "Porque é que será que quando o mundo acaba as linhas ficam sobrelotadas? Deve andar por aí muito tesudo desesperado!" pensei. Decidi começar a percorrer o meu bairro à procura de gajas, mas antes fui às bombas de gasolina comprar camisinhas. Infelizmente, quando lá cheguei estava uma bicha do caralho.

Fiquei 10 minutos a vociferar provérbios populares contra os otários que perdem tempo a comprar coisas e a encher o carro de gasolina quando o mundo vai acabar. Pelos vistos a estupidez não tinha limites. Depois pensei "mas afinal de contas para que é que eu quero a merda das camisinhas? Dificilmente vou morrer de SIDA num dia e as probabilidades dela acabar grávida são solarmente baixas". Fui-me embora com a sensação de não ser mais inteligente que os todos os outros bostas e comecei a percorrer as ruas secundárias do bairro à procura de gajas tão desesperadas como eu.

Por esta altura o viagra começava a fazer efeito e qualquer tubo de escape me parecia um rabinho de comer e chorar por mais. Vi, em frente à Igreja, um grupo de pessoas. Entre elas, uma moçoila de 20 anos e tetas arrebitadas que ainda me deixaram mais maluco. Parei o carro de repente e perguntei-lhe se não queria ir levar uns arrebitos ao fundo da rua! "Vá lá, porra. Não tenho tempo para romantismos. O mundo vai acabar e quero dar uma antes de ir ter com o Criador." Mesmo assim a gaja continuava indecisa. "Ouve lá, vais passar o resto da eternidade com o Criador, porque não me dás estas últimas horas de prazer?" - questionei.

Finalmente, para desespero dos pais e amigos, lá a convenci a vir comigo. Correu para o carro e arranquei a toda a velocidade para procurar um cantinho. Já nem me conseguia conter. 19 aninhos, sorriso lindo e maminhas tesudas. Estava maluco. Que se coza o fim do mundo, eu quero é papar esta menina. Encontrei um local escondido e parei o carro.

"Aqui não, podem passar muitas pessoas!". - exclamou. Comecei a ficar fodido. Arranquei com o carro e encontrei outro local. "Tens a certeza que aqui é um bom local?" pergunta ela.

"Foda-se!" exclamei. "O mundo vai acabar e estás preocupada com o local. É a nossa última foda e tu queres um local escondido? As pessoas andam à procura de esconderijos no metro, não nos vêm chatear! Aqui está óptimo" Parei o carro, deitei o banco do pendura e começámos a despir-nos. Já despido e com uma tesão de encantar qualquer amante da foda virei-me para ela.

"Não usas protecção?" - perguntou.

"deixa-te disso, o mundo vai acabar! Não sentes o aumento de calor?" - respondi já irritado, para em seguida, começar a beijá-la. E não se esqueçam que também dei umas boas apertadelas naquelas mamocas.

"estou nervosa." Comentou. "È a primeira vez que faço isto!"

"Eu também", respondi. "Nunca tinha dado uma, imediatamente antes do fim do mundo!". Dito isto saltei para cima dela e foi aí que reparei que ela também tinha tirado as cuequinhas.

"assim não consigo." Disse-lhe.

"O que foi agora? Com essa erecção não consegues o quê?"

"Tens de vestir as cuequinhas. Eu tenho um fetiche em tirar cuequinhas. Sem tirar cuequinhas não faço sexo"

"Então e aquela história do fim do mundo? Já não vale de nada?" respondeu ela meio chateada.

"Ou pões as cuequinhas ou não temos sexo!" disse-lhe.

Dobra-se, sobre o banco da frente, à procura das cuequinhas e veste-as num ápice. Pôe-se em posição e diz-me "Satisfeito?". Agora sim eu podia dar a grande e última foda da minha vida.

Saltei-lhe para o pelo e comecei a lambuzar aquelas maminhas maravilhosas. "Tão bom" diz-me ela. "Deixa-me ficar por cima! Eu quero fazer-te feliz. Deixa-me ficar por cima de ti".

"Por cima de mim não pode ser. Eu gosto de ser dominador. Só eu é que fico por cima. Quando um homem quer o trabalho bem feito, tem de ser ele a faze-lo!" - respondi.

"Não. Eu sou dominadora. Lá porque os meus pais me obrigam a ir à missa não significa que eu seja uma santinha. E se pensas que és do tipo de homem que me vem dar umas palmadinhas no rabo estás bem enganado. Eu conheço essa ladainha do «eu sou dominador, blá, blá, blá»"

"O QUÊ?" gritei. "Além de quereres ficar por cima não me deixas espancar-te esse cuzinho de rubi? Porra, é a última queca que vou dar na vida!"

"Também eu" responde ela. "E no meu rabo ninguém bate. E eu fico por cima. Nem se fala mais do assunto! Se não gostas podes ficar a brincar com o teu amiguinho. Facilmente arranjo outro homem!"

"Ok. Fazemos o seguinte. Deixas-me dar só umas palmadinhas e eu deixo-te ficar por cima, pode ser?".

Ela começou a pensar e a pensar até que afirmou "posso ficar por cima primeiro?"

"Porra assim não vale. Qual é o mal de ser eu a dar as palmadinhas em primeiro lugar?"

"Não. Tenho de ser eu a ficar por cima em primeiro!"

"O MUNDO VAI ACABAR" gritei desesperado.

"A gritares assim não me convences!".

"Ok. Fazemos assim, começamos na posição missionário e depois decidimos, está bem? Agora podemos começar?"

Pensou uns segundos e aceitou. Mal ela aceitou, saltei-lhe para cima. O meu último salto de garanhão. Comecei a beijá-la e a tirar aquelas cuequinhas maravilhosas. Peguei no meu transformer que mais se parecia com o Hulk e posicionei-o mesmo nas bordas da crica. E foi então que senti aquela buceta maravilhosa a abrir-se perante a imponência de tamanho caralho, aquele apertozinho mágico, e... oooooops. Lá vem a explosão solar. Ora foda-se.

Acabei por descobrir que morrer neste tipo de acontecimento não é das coisas mais agradáveis. Em primeiro lugar não passamos pela experiência de ver o nosso corpo por baixo de nós porque a explosão solar destruiu toda a crosta terrestre até 1Km de profundidade. Não há corpos. Em segundo lugar é um pouco difícil ver a luz ao fundo do túnel. Está tudo a arder. Só se vê é luz. Como é que eu vejo a luz ao fundo do túnel quando já não existe túnel?

"Então e agora?" pergunta ela.

"Não sei. O meu amiguinho desapareceu. Ser espírito é mesmo uma merda!"

"Sim, mas agora que já não vamos morrer quem te disse que iria ter sexo contigo?"

"Não acredito que me usaste só para te divertires nos últimos momentos de vida!" exclamei.

"E tu não? Ou é comum andares à porta das Igrejas a gritar a todas as meninas de 19 anos para terem sexo contigo?"

"E já agora", interrompi, "tens saldo no telemóvel. Queria ligar aos meus pais. Ainda não me despedi deles."

"Agora és um espírito. Já não se usam telemóveis! Que tipo de homem é que vai morrer e não se despede dos pais!" responde irritada. "E sabes para onde devemos ir pelo menos, ou és mesmo só mais um inútil?" - questiona.

"Sei lá eu. Está tudo brilhante. Consegues ver alguma luz ao fim do Túnel, ó menina que abandonou os pais à porta da Igreja?"

"logo vi que não servias para muito!" - comenta o espírito dela.

"Mas o que é que te deu? Os espíritos também tem período menstrual ou quê?" - respondi meio chateado.

"O que me deu? Foram os teus fetiches por cuequinhas! «Sem cuequinha não tenho sexo... blá, blá, blá...». Tanta coisa, para nada."

Fez-se silêncio durante uns instantes. "Estás a pensar em quê para não me responderes?" inquire ela.

"Estava a pensar que me esqueci de ir ver o número de visitas e quanto dinheiro tinha ganho nos meus blogues! Ora foda-se..."

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