Imagine o Advogado do Diabo judeo. Não é, o Advogado sabe-o bem. Mas imagine. Já o consegue imaginar judeo? Ok, para ler o resto deste texto agradeço que não veja o Advogado como judeo. Pode deixar de o ver como judeo? Ok. O Advogado do Diabo fica-lhe muito agradecido. Mas só como hipótese não deixe de o ver como judeo. Só não se fixe muito nessa imagem…
Existe uma corrente fundamentalista judaica que acredita que a circuncisão deve ser feita tal como vem descrita nos livros antigos. O processo é simples: pega-se no pénis do bebé, corta-se o prepúcio, coloca-se o pénis na boca, chupa-se o prepúcio e cuspe-se a pele amputada. Já percebeu porque o Advogado do Diabo não queria que o imaginasse como judeo? Entre ser o parvo responsável pelos procedimentos, o irresponsável do pai que permite este procedimento ou a criança inocente vítima do procedimento venha o Diabo e escolha. Bolas, de quem eu fui falar. Peço desculpa Meu Senhor e Cliente. Já sei que não posso usar o Seu nome em vão.
Para tirar as dúvidas ao leitor: este tipo de coisas não acontece no Inferno. Nem são permitidas. No entanto acontecem e são permitidas em plena Nova Iorque. E não pense que era feito no tempo dos patriarcas porque estes ainda não tinham passado o Atlântico. Este tipo de procedimentos, foram realizados no ano de 2005, na Grande Maçã bem pertinho da Estátua da Liberdade numa local do planeta conhecido como um dos mais evoluídos.
O idoso de 77 anos que fazia estes procedimentos passou herpes a diversos bebés e matou dois. E mesmo após protestos de médicos judeos contra esta tradição ela continuou porque os responsáveis políticos não queriam ser acusados de não respeitar a liberdade religiosa. Ainda por mais em ano de eleições.
Com todo o respeito mas no Inferno não há liberdade religiosa. Puta que pariu a liberdade religiosa. O inferno é laico. Broches assassinos em meninos inocentes nem pensar. E esta sátira, não fosse tão trágica ainda me faria rir.
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