Qualquer amante da noite lisboeta reconhece o nome Blues Café. Há 10 anos atrás o conjunto das 4 discotecas (Queen´s, Indochina, Blues e Dock´s) eram o centro nevrálgico da noite lisboeta. Chegar àquelas discotecas por volta das 2 e meia da manhã era a quase idêntico a ficar nas docas porque antes disso não se encontrava local de estacionamento.
Com o passar do tempo as discotecas foram perdendo importância e clientela. A única discoteca que se conseguiu manter durante algum tempo foi o Blues. Actualmente o Indochina consegue funcionar bem, o Dock´s vive à conta das ladies night... e das girl´s night... e das women night... O Blues começou a definhar lentamente. Esta pequena sátira é baseada nas conclusões a que cheguei após estudar extensivamente o assunto das discotecas.
Letras soltas de 4 epilépticos neuróticos... religiosos até ao tutano portanto!
terça-feira, 29 de abril de 2008
domingo, 27 de abril de 2008
Escuridão Intelectual
Esta semana deve ser a semana dos mails estúpidos. Este foi o último que recebi. Não aguentei e tive de vos trazer esta pérola da estupidez ambiental.
“Escuridão mundial: No dia 29 de Fevereiro de 2008 das 19:55 às 20:00 horas propõe-se apagar todas as luzes e se possível todos os aparelhos eléctricos, para o nosso planeta poder 'respirar'.
Se a resposta for massiva, a poupança energética pode ser brutal. Só 5 minutos, para ver o que acontece? Sim, estaremos 5 minutos às escuras, podemos acender uma vela e simplesmente ficar a olhar para ela, estaremos a respirar nós e o planeta.
“Escuridão mundial: No dia 29 de Fevereiro de 2008 das 19:55 às 20:00 horas propõe-se apagar todas as luzes e se possível todos os aparelhos eléctricos, para o nosso planeta poder 'respirar'.
Se a resposta for massiva, a poupança energética pode ser brutal. Só 5 minutos, para ver o que acontece? Sim, estaremos 5 minutos às escuras, podemos acender uma vela e simplesmente ficar a olhar para ela, estaremos a respirar nós e o planeta.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
A prodigiosa aventuras das plantas
«Se os animais nos apiaxonam, é porque estão próximos de nós, a ponto de por vezes pensarmos que nos reconhecemos neles.
Mas as plantas, imóveis, silenciosas, em que é que se parecem conosco?
Tal como os animais, viveram uma grande epopeia: a epopeia da evolução. Assim como nós, têm uma história. Ao ve-las viver, descobrimos nelas «hábitos» e «comportamentos» que nos pertencem também.
Mas as plantas, imóveis, silenciosas, em que é que se parecem conosco?
Tal como os animais, viveram uma grande epopeia: a epopeia da evolução. Assim como nós, têm uma história. Ao ve-las viver, descobrimos nelas «hábitos» e «comportamentos» que nos pertencem também.
terça-feira, 22 de abril de 2008
A Hipótese Espantosa: busca cientifica da alma
“Este livro versa sobre o mistério da consciência e de como explicá-la em termos científicos. Não sugiro uma solução imediata para o problema. Gostava de o poder fazer, mas, para já, isso parece-me bastante difícil. É certo que alguns filósofos vivem na ilusão de que já conseguiram resolver o mistério, mas para mim as suas explicações não tem o toque da verdade científica. Aquilo que aqui tentei fazer foi esboçar a natureza geral da consciência e apresnetar algumas sugestões sobre o modo como a estudar experiemtalmente. Proponho uma determinada estratégia de investigação e não uma teoria desenvolvida na sua globalidade. Aquilo que pretendo é saber exactamente o que se passa no meu cérebro quando vejo qualquer coisa.
Alguns leitores sentir-se-ão desiludidos com esta abordagem, já que, por uma questão de táctica, descura deliberadamente muitos aspectos da consciência que gostariam de ver discutidos – em particular uma eventual definição. Não se ganham batalhas procurando discutir com precisão o que é que se quer dizer com a palavra batalha. É preciso ter boas tropas, boas armas, uma boa estratégia e, então, atingit duramente o inimigo. O mesmo se aplica no caso da resolução de um problema científico difícil.
Alguns leitores sentir-se-ão desiludidos com esta abordagem, já que, por uma questão de táctica, descura deliberadamente muitos aspectos da consciência que gostariam de ver discutidos – em particular uma eventual definição. Não se ganham batalhas procurando discutir com precisão o que é que se quer dizer com a palavra batalha. É preciso ter boas tropas, boas armas, uma boa estratégia e, então, atingit duramente o inimigo. O mesmo se aplica no caso da resolução de um problema científico difícil.
segunda-feira, 21 de abril de 2008
As comissões científicas do Vaticano
(Publicado inicialmente em finais de 2007)
Como já repararam pelo título, o Advogado vem aqui falar das comissões científicas que o Vaticano forma para estudar as famosas curas milagrosas tão necessárias para a beatificação de um santo. O que acontece é algo do género: alguém importante para a Igreja morre. Pouco tempo depois de morto aparece o relato de uma senhora que tinha cancro terminal e ficou curada após rezar a tal morto, ou uma criança com diabetes torna-se saudável da noite para o dia ou um paraplégico começa a fazer alpinismo. Essas pessoas reclamam que foram curadas devido a uma intervenção divina realizada por Deus ou por um dos seus Santos. Então a Igreja para estudar a veracidade destas “reclamações milagrosas” forma uma comissão cientifica para verificar se o que aconteceu tem explicação racional dentro dos nossos conhecimentos actuais. Quando se dá encontrarem um caso inexplicável declaram oficialmente ter acontecido um milagre e o morto em questão é beatificado.
Como já repararam pelo título, o Advogado vem aqui falar das comissões científicas que o Vaticano forma para estudar as famosas curas milagrosas tão necessárias para a beatificação de um santo. O que acontece é algo do género: alguém importante para a Igreja morre. Pouco tempo depois de morto aparece o relato de uma senhora que tinha cancro terminal e ficou curada após rezar a tal morto, ou uma criança com diabetes torna-se saudável da noite para o dia ou um paraplégico começa a fazer alpinismo. Essas pessoas reclamam que foram curadas devido a uma intervenção divina realizada por Deus ou por um dos seus Santos. Então a Igreja para estudar a veracidade destas “reclamações milagrosas” forma uma comissão cientifica para verificar se o que aconteceu tem explicação racional dentro dos nossos conhecimentos actuais. Quando se dá encontrarem um caso inexplicável declaram oficialmente ter acontecido um milagre e o morto em questão é beatificado.
domingo, 20 de abril de 2008
Ser homem é fodido
O primeiro mês de vida de um homem é o melhor da sua vida. Basicamente só dormimos e mamamos. Estamos a dormir, acordamos e pensamos: "quero mamar". E logo vem uma bela mulher satisfazer de imediato os nossos desejos. Tira a roupa, ajeita a maminha e, acima de tudo, coloca-se na posição que mais conforto e prazer nos dá. E podemos mamar à vontade. Podemos lá ficar mais um pouco só a curtir a nossa onda e até mandar um olhar maroto para essa bela senhora como quem diz: "estou mesmo a curtir a cena". E depois podemos voltar a adormecer calmamente que ninguém nos chateia. A nossa amada até é capaz de cantar uma cantiga para adormecermos mais rapidamente. Não temos de ouvir coisas do género: "não me dás atenção nenhuma", "gostava de ter alguém para falar". Nada, absolutamente nada. Paz, sossego e prazer. Este é o melhor mês da nossa vida. A partir deste momento a nossa vida é praticamente um inferno.
Quando chegamos à idade escolar o discurso resume-se: "já és um homenzinho, comporta-te", "foste um menino muito mau, apalpaste o rabo à menina". Nós rapazes de 6 anos apalpamos o rabo ás meninas por obrigação. Na realidade nós queremos voltar àquele belo tempo onde podíamos apalpar as maminhas e mamar livremente. Mas como as nossas colegas de escola ainda não tem maminhas nós temos de apalpar o rabinho. E depois, as mulheres, usam sempre aquele tom condescendente a chamarem-nos homenzinhos, como se estivessem a fazer algo de útil à sociedade quando na realidade só nos dizem que nos encontramos no fundo da cadeia alimentar.
Quando chegamos à idade escolar o discurso resume-se: "já és um homenzinho, comporta-te", "foste um menino muito mau, apalpaste o rabo à menina". Nós rapazes de 6 anos apalpamos o rabo ás meninas por obrigação. Na realidade nós queremos voltar àquele belo tempo onde podíamos apalpar as maminhas e mamar livremente. Mas como as nossas colegas de escola ainda não tem maminhas nós temos de apalpar o rabinho. E depois, as mulheres, usam sempre aquele tom condescendente a chamarem-nos homenzinhos, como se estivessem a fazer algo de útil à sociedade quando na realidade só nos dizem que nos encontramos no fundo da cadeia alimentar.
sábado, 19 de abril de 2008
Diálogo a frio e adivinhação
Faz uns meses apareceu no programa do Herman uma suposta vidente com uma capacidade excepcional de adivinhar os problemas das pessoas e outras coisas mais.
Com o Herman ela parece não ter conseguido adivinhar muitas coisas. O programa já se estava a tornar chato uma vez que ela não estava a conseguir enganar ninguém. As desculpas são sempre as mesmas: “hoje estou cansada… nem sempre funciona…etc…”.
Até que o Herman decide convidar uma senhora do palco para a vidente tentar usar o seu poder mais uma vez. Na medida em que a vidente falava com a senhora esta abanava a cabeça dando-lhe indicações de que estava a ir pelo sitio certo. A vidente dizia: “você tem problemas de saúde!”. E a senhora, um pouco emocionada ia acenando a cabeça de forma positiva. Nesta altura se a senhora inquirisse a vidente com questões do género: “que tipo de problema de saúde?” e não reagisse emocionalmente facilmente ela seria denunciada como a fraude que é. Mas a senhora, cada vez mais emocionada nada fez.
Com o Herman ela parece não ter conseguido adivinhar muitas coisas. O programa já se estava a tornar chato uma vez que ela não estava a conseguir enganar ninguém. As desculpas são sempre as mesmas: “hoje estou cansada… nem sempre funciona…etc…”.
Até que o Herman decide convidar uma senhora do palco para a vidente tentar usar o seu poder mais uma vez. Na medida em que a vidente falava com a senhora esta abanava a cabeça dando-lhe indicações de que estava a ir pelo sitio certo. A vidente dizia: “você tem problemas de saúde!”. E a senhora, um pouco emocionada ia acenando a cabeça de forma positiva. Nesta altura se a senhora inquirisse a vidente com questões do género: “que tipo de problema de saúde?” e não reagisse emocionalmente facilmente ela seria denunciada como a fraude que é. Mas a senhora, cada vez mais emocionada nada fez.
sábado, 12 de abril de 2008
O Antiimperialismo democrático de Chavez
Quem já não assistiu aos espectáculos públicos, ou a parte deles, do nosso amigo populista Hugo Chavez? É raro, ou inexistente, o espectáculo em que esse grande defensor da democracia não ataca os EUA pelo seu imperialismo mundial e pelas várias intervenções em todo o globo que acabaram por afectar o nascimento ou desenvolvimento de democracias em países vizinhos. Muito particularmente na América do Sul. E também não nos podemos esquecer que a CIA falhou um golpe de estado contra Chavez em 2002. Amor acima de tudo.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
O estado da nação explicado pela sociologia pós-modernista
Face aos actuais eventos, à sua dinâmica interna, à sua proposição activa, tornou-se crucial apresentar este texto de forma a mostrar a complexidade da estruturação problemática que se coloca nos nossos dias.
A constituição minimalista observada e ractificada face à arquitectura pós-moderna que inunda a nossa problemática em desconstruções sucessivas, implica uma rigidez na acção social com vista à dinamização dos processos transculturais.
Pretende-se então uma fluidez física face à intrepidez pseudo-sociológica, uma transparência intelectual, que permita mobilizar os diferentes actores para o cenário geopolítico em que nos encontramos no presente momento.
A constituição minimalista observada e ractificada face à arquitectura pós-moderna que inunda a nossa problemática em desconstruções sucessivas, implica uma rigidez na acção social com vista à dinamização dos processos transculturais.
Pretende-se então uma fluidez física face à intrepidez pseudo-sociológica, uma transparência intelectual, que permita mobilizar os diferentes actores para o cenário geopolítico em que nos encontramos no presente momento.
sábado, 5 de abril de 2008
Passado e Presente
Recentemente recebi um mail a falar de como era no passado. Decidi, como tal, adicionar algumas informações para se poder comparar o nosso tempo com o tempo dos outros.
As minhas adições encontram-se a letra mais reduzida.
As minhas adições encontram-se a letra mais reduzida.
terça-feira, 1 de abril de 2008
PCP e a iluminação politica
Bem, venho em poucas palavras dizer o que penso desse conjunto de iluminados maoistas que se denominam de PCP. Antes de mais devo dizer que fico muito contente quando vejo que numas quaisquer eleições este partido teve 5% ou 10% ou o que seja dos votos. Isto lembra-me sempre que o dinheiro gasto em educação é insuficiente.
Estes senhores que tanto gostam de democracia (já viram algum país comunista defensor da democracia?) pelo menos enquanto não tem acesso ao poder, sistematicamente escondem informação histórica importante relativamente à vida dos seu grande líder histórico. Como se justificam? Bem, segundo se diz (não sem razão total) outros grupos fazem o mesmo. Infelizmente esquecem-se de que os erros dos outros não justificam os nossos.
Digo que gostam de democracia porque temos perante nós a reminiscência de um dos maiores grupos maoistas fora da China e afirmo-o com toda a certeza, especialmente, após um dos moderados do partido vir para a comunicação social dizer que tinha dúvidas se a Coreia do Norte seria ou não uma democracia. É claro que é! Como é possível ter dúvidas?!
Estes senhores que tanto gostam de democracia (já viram algum país comunista defensor da democracia?) pelo menos enquanto não tem acesso ao poder, sistematicamente escondem informação histórica importante relativamente à vida dos seu grande líder histórico. Como se justificam? Bem, segundo se diz (não sem razão total) outros grupos fazem o mesmo. Infelizmente esquecem-se de que os erros dos outros não justificam os nossos.
Digo que gostam de democracia porque temos perante nós a reminiscência de um dos maiores grupos maoistas fora da China e afirmo-o com toda a certeza, especialmente, após um dos moderados do partido vir para a comunicação social dizer que tinha dúvidas se a Coreia do Norte seria ou não uma democracia. É claro que é! Como é possível ter dúvidas?!
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