quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

4 Lições Importantes - Parte I




Não costumo falar da minha privada com estranhos. Mas como vocês não sabem quem eu sou e como acho que há vivências, da minha vida, que são importantes decidi partilhá-las com vocês (sejam quem forem). Ao contrário de outros textos, de natureza mais brejeira, neste texto pretendo partilhar algo que acho muito importante.

Falo sobre o que aprendi com mulheres que tiveram forte impacto na minha vida, seja ele positivo ou negativo. Não vou especificar a natureza das relações ou o nome das envolvidas. Darei a informação que achar pertinente para que compreendam a razão da sua importância.



A primeira lição importante já tem uns largos anos. Todo o homem gosta de sentir poder sobre as mulheres. Eu não sou diferente. É sempre bom saber que uma mulher sofre pela nossa ausência ou anseia pela nossa presença. Mesmo que ela o procure esconder. Mas foi extremamente mau para mim, ver uma mulher extremamente atraente, lavada em lágrimas, porque acabei o namoro com ela. Nunca pensei ter realmente um poder tão grande. E nessa altura também não o desejei. Aprendi que não tenho o direito de brincar com o sentimento das mulheres. Que não tenho o direito de lhes mentir para conseguir obter proveitos sexuais ou outros. Acima de tudo aprendi a respeitar o sentimento delas. Ainda hoje prefiro ser sincero com uma mulher e perder qualquer hipótese com ela a deixá-la pensar num futuro que me é conveniente mas que não é real.

Apesar de nunca me ter aproveitado dela (os meus sentimentos eram verdadeiros) não pude deixar de me sentir culpado por ter desencadeado um trauma tão grande. Na realidade, quando penso nisto, reparo que muitas pessoas acabam por nunca se conseguir relacionar totalmente exactamente devido a este tipo de traumas que sofrem. O nosso egoísmo coloca-se acima do respeito pelo sentimento dos outros, o nosso prazer conta mais que a dor que podemos provocar e com isso minamos, muitas vezes, a confiança social necessária ao relacionamento humano.

A segunda lição deu-se anos após ter acabado com a relação anterior. Há alturas da vida que toda a gente se sente mais sozinha. Conhecer alguém que ultrapasse os níveis médios de beleza e inteligência nesses momentos é a pior coisa que pode acontecer. Mas aconteceu-me. Digo que é a pior pois não estamos em condições de lidar com o impacto imediato que essa pessoa possa ter na nossa vida. E é realmente frustante iniciarmos uma relação nessas circunstâncias. Rapidamente a relação torna-se unidireccional.

É frustante quando alguém acaba o namoro no dia dos namorados com desculpas de que a relação não está a ser aquilo que ela desejaria. Especialmente quando nós fizemos todo o esforço para que aquela relação funcionasse. Mas o mais frustante é, dias antes, conhecer uma rapariga lindíssima e não fazer absolutamente nada. Porque a fidelidade é importante. E porque não devemos procurar a traição quando sentimos um afastamento da nossa amada!

Aprendi com esta ex-namorada que nenhuma mulher tem o direito de me pedir algo que ela própria não está disposta a dar. Também aprendi que quando, numa relação, o nosso par não se esforça da mesma forma que nós, então, não só não nos merece como devemos deixar todas as portas abertas para novas relações que possam ser mais frutíferas. Quando hoje penso nesta relação não sinto ódio por essa mulher ou pena pelo seu insucesso. Na realidade nem sinto nada em relação a ela. No entanto, quando olho para o passado, sinto uma frustação enorme por nunca me ter dado hipótese de não conhecer uma mulher extremamente exótica.

Também me ensinou que, por muito difícil que seja, a dor da separação acaba sempre por desaparecer. E acima de tudo, nunca fazer luto por uma mulher que não o merece.

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