sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Pagar o seguro do carro

Lembram-se daqueles dias em que tudo corre mal? A mim costumam acontecer com frequência. A grande vantagem destes dias é que quando estou com um grupo de amigos eles têm sempre algo com que se rir.

Faz uns meses acordei com o som de chamada do telemóvel. Uma senhora de voz agradável avisava-me que era o último dia de pagar o seguro do carro. Mais um esquecimento mas nada de alarmante. Como ia ter uma frequência de Métodos e Técnicas in Vitro pensei que o melhor seria ir para a escola tirar umas dúvidas com uns colegas e depois usava a máquina Multibanco da escola para pagar o seguro. Nada de preocupante.

Tomei um banho, vesti-me, comi o pequeno almoço e pus-me a caminho da escola. Mal tinha andado 500 metros e o carro foi-se abaixo para não andar mais. Telefonei ao seguro mas disseram-me que o carro não estava coberto porque ainda não feito o pagamento do mesmo. Deixei o carro com os 4 piscas ligados e fui à procura de uma caixa Multibanco. Paguei o seguro e voltei para o carro, parado no meio da estrada.

Quando cheguei ao carro liguei novamente para o seguro. Desta feita já tinha as contas em dia e foi possível chamar o reboque. Mas o filho da puta do reboque demorou 45 minutos a chegar, meia dúzia de buzinadelas e não sei quantos cigarros. O diagnóstico foi rápido. A correia tinha ido para os anjinhos. Para onde mais é que poderia ir a correia do carro do advogado do diabo?

Após o reboque dirigimo-nos para a oficina onde costumo levar o carro. Deixei o carro, expliquei ao mecânico o que se tinha passado e peguei um táxi a caminho da escola. Quando cheguei à escola já a bosta da frequência ia na meta final. A professora ainda me permitiu fazer a frequência apesar de só faltarem 15 minutos para o seu término.

Escrevi tão rápido quanto me era possível. Tive 6 valores na frequência e sabem o que é mais estúpido? Acertei todas as perguntas que respondi… ora foda-se.

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