domingo, 26 de abril de 2009

Crónicas do Dom Juan Lusitano: sexo e gases

Imagem 1 - esta menina também comeu pipocas-feijão.

Ontem há noite tive uma experiência deveras traumatizadora. Fui ao cinema com uma garina, comprámos umas pipocas, vimos o filme e depois levei-a ao meu descampado para lhe dar uns arrebitos nos entrefolhos.

Infelizmente parece-me que as pipocas daquele cinema eram feitas de feijões porque fiquei com uns gases de merda. Fui à casa de banho no intervalo do filme e os peidos pareciam uma mistura de 9ª sinfonia de Beethoven com esclerose múltipla e um ataque de armas biológicas. O problema é que, após o cinema, e enquanto lhe dava umas atravancadas ficava com uma vontade fenomenal de me cagar todo.

Comecei a dar-lhe umas com força e lentamente porque quando acelerava quase que perdia o controlo dos esfíncteres. “Não me posso cagar” – pensei – “que tipo de homem se caga enquanto faz o amor?”.

E enquanto pensava em impedir a iminência do peido ela dizia-me:

“FODE-ME CABRÃO. FODE-ME CABRÃO. MAIS RÁPIDO CARALHO!”

E eu pensava – “Não posso ser mais rápido senão bufo-me. Mas também não te posso dizer que me apetece cagar!”

E ela continuava: “FODA-SE, MAIS RÁPIDO CARALHO, AÍ QUE EU ESTOU MALUCA. ACORDA E FODE-ME. ESTÁS A DORMIR CARALHO!”

E eu fechado na tortura dos meus pensamentos e da minha aflição anal, pensava – “Não me posso cagar enquanto faço o carinho com ela. As mulheres são tão sensíveis quando se faz o amor com elas. Não me posso vazar nem posso mencionar esse problema.”

E ela cada vez mais impaciente – “FODE-ME MAIS RÁPIDO. FODE-ME, FODE-ME. ACORDA E FODE-ME CARALHO. MAIS RÁPIDO, MAIS RÁPIDO!”

“Mais rápido não pode ser senão cago-me e estrago o amor “ – pensava.

“FODE-ME COMO SEU EU FOSSE UMA PUTA. FODE-ME CARALHO. ESPANCA-ME ESSE CU”

E eu aumentava a velocidade mas com um sacríficio enorme para não me borrar. “Não me posso cagar, não me posso cagar” pensava vezes sem conta durante todo aquele martírio e rematava “eu não sou nenhum porco e respeito o amor das mulheres”.

“FODE-ME E CHAMA-ME NOMES CARALHO. CHAMA-ME PUTA E FODE-ME. CHAMA-ME PORCA. MAIS RÁPIDO, ESTÁS A DORMIR OU QUÊ? CHAMA-ME PORCA E FODE-ME RÁPIDO”.

Imagem 2 - esta menina ou respira pelo cu ou come pipocas-feijão. Cheira-me que comeu feijão.

E foi então que ao ouvir o termo porca se soltou uma leve aragem, uma pequena brisa nocturna pelos meus já fatigados entrefolhos do cu.

“O que foi isto?” – inquiriu-me.

“Desculpa amor mas no cinema venderam-me pipocas de feijão e fiquei cheio de gases!” – respondi.

“Tão porco. Como és capaz de estragar o amor? Não tens sensibilidade nenhuma. És um porco machista.” – E dito isto rematou-me com 2 pares de lambadas no focinho e foi embora.

Compreende o leitor o meu dilema? É que as pipocas feijão duram e duram. Ainda me cago enquanto escrevo estas linhas e a nina nem me quer atender o telefone. Ora foda-se.

Sem comentários:

Enviar um comentário