Antes de tudo, devo pedir imensas desculpas ao leitor. Infelizmente parece que algumas opiniões minhas estão erradas. Como deve perceber, isto é altamente constrangedor para mim, mas a verdade acima de qualquer valor. Errar é humano e assumir os erros é uma atitude adulta. A verdade deve ser a prioridade de qualquer humanista. Por isso peço desculpas públicas ao leitor, à Igreja Católica e, muito especialmente, a Sua Santidade, o Papa.
O motivo das minhas desculpas é simples. Num texto recente, “África, preservativos e Papa” critiquei, de forma brusca, afirmações papais relativamente ao uso do preservativo. Na verdade entendi mal essas afirmações. Quando Sua Santidade afirmou que o preservativo podia agravar o problema da SIDA e aconselhou os fiéis a não usar o preservativo, eu, na minha triste ignorância, considerei estas afirmações como provenientes de um espírito retrógrada, simplório e fundamentalista.
Peço desculpa, mais uma vez, porque descobri recentemente que o Papa não disse isto com base numa fé desumana e fútil mas sim com base em princípios científicos sérios. Segundo consta, o gene CCR5 está a aumentar de frequência nas populações africanas. Este gene confere resistência ao vírus HIV que provoca a SIDA, tornando os seus portadores imunes à doença.
Quando descobri isto verifiquei que a intenção do Papa era elaborar um estudo que lhe permitisse observar os mecanismos evolutivos a que a nossa espécie se encontra sujeita e que permitem a sua sobrevivência. Afinal não é um fundamentalista retrógrada mas sim um evolucionista da mais alta craveira. É o orgulho dos neo-darwinistas, o rotweiller pós-moderno de Darwin.
Reparei também que o Papa é bem mais inteligente do que parece. Uma vez que uma experiência deste género seria totalmente reprovada pelas comissões de ética dos países desenvolvidos, Ratzinger, seguiu os passos das companhias farmacêuticas e foi-se enfiar no maior laboratório do planeta. No local onde a distinção entre cobaias de laboratório e seres humanos é quase imperceptível, senão mesmo inexistente: África. No fundo, Sua Santidade, é uma mistura de L´ayatollah Khomeini com Dr. Jekyll. Mas além de todas as suspeitas… um grande evolucionista.
A música "cobaias de deus" do Cazuza combina com esse texto.
ResponderEliminarEssa eu não conheço. lol
ResponderEliminarÉ bom dar uma olhadinha no youtube.Cazuza foi bem corajoso ao alfinetar a ICAR.
ResponderEliminaraqui fica o link lol
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=1S_StdlJ7VA