terça-feira, 28 de julho de 2009

Hannah Montana: a trilogia

Numa destas noites fui ao cinema e pude vislumbrar o trailer do novo filme da Disney sobre Hannah Montana. O que eu percebi é que a Hannah vai ter de voltar às suas raízes. Ou seja deixar a sua vida citadina bem sucedida e dedicar-se a actividades mais ambientais como limpar merda de cavalo. Curiosamente aconteceu algo semelhante à Britney Spears faz uns anos.

Foi quando me lembrei da Britney Spears que me ocorreu uma ideia genial: afinal, o filme da Hannah Montana é uma trilogia sobre o sucesso em Hollywood das cantoras mais novas. E como todas as boas trilogias fala, em primeiro lugar da ligação à natureza, do primeiro beijo e da manutenção da tão importante virgindade. É uma história de amor.

O segundo filme da trilogia irá chamar-se: “No fundo sou uma puta toxicodependente”. Nesta segunda sequela, depois de muito debate público, chega-se à conclusão, que a actriz que representa todas as nossas fantasias de amor romântico e sucesso profissional afinal já não é virgem, sendo na realidade uma tarada que fode tudo o que se mexe.

Obviamente que neste segundo filme, a Hannah já tem mais de 21 anos e não admite a ninguém que lhe diga como viver a vida dela. Como tal decide esgalhar com todos os malucos que fumem charros e, todas as noites, aparece embriagada e drogada. Os jornais já não falam de outra coisa e ela está indecisa entre acabar os dias num manicómio ou num centro de desintoxicação.

Finalmente temos o grand finale. Neste último filme intitulado “como cheguei aos 30 sem controlo nos esfíncteres”, Hannah, uma mulher já madura conta a história de como se sentiu explorada pelas grandes indústrias discográficas e familiares gananciosos e como lhe roubaram a sua adolescência. Conta como perdeu a virgindade aos 12 anos, enquanto fazia o primeiro filme da sua vida, com um modelo analfabeto de 18 anos que fazia de figurante: era aquele gajo que ajudava a limpar a merda do cavalo!

Depois refere como aos 14 anos já era comida por todos em Hollywood tendo, mesmo passado chatos a todo o pessoal técnico de um estúdio de gravações da Paramount. Qualquer um que tivesse droga para consumir se podia servir dela. É verdade, aos 14 anos, já era viciada em cocaína, heroína, crack, brown-brown e tudo o mais. A única vantagem que via em toda a sua vida é que tinha conseguido a escolaridade obrigatória sem sequer a ter feito (versão hollywodesca dos cursos portugueses de engenharia). E tinha publicado uma auto-biografia… escrita por outra pessoa, evidentemente.

É claro que eu, o Advogado do Diabo, não me interesso por estas trilogias. Não tenho a mínima curiosidade em ver uma menina falsa a limpar merda de cavalo, nem uma velha rabujenta a falar de como não consegue conter os seus impropérios intestinais. Mas o segundo filme, o filme onde a gaja, ainda com as mamas tesudas, anda a escangalhar de manhâ à noite? Esse eu não vou perder!

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