sábado, 11 de julho de 2009

Ambientalismo: uma religião suicida - parte I

O Aquecimento Global veio levantar várias questões que se prendem não com o ambiente mas mais com a natureza humana. Não existe qualquer prova de que o aquecimento global esteja a ser provocado pelo homem ou que seja algo de extremamente negativo para a natureza ou para as sociedades humanas. As ligações entre aumento do CO2 e aumento da temperatura também não são totalmente sustentáveis e o aumento de CO2 é falado, principalmente, como algo negativo (nenhum ambientalista vai dizer que o aumento de CO2 é bom para as florestas e para a agricultura).

Grupos ambientalistas extremistas têm-se mostrado cada vez mais agressivos em defesa do ambiente. Esta agressividade não demonstra conhecimento científico, não demonstra capacidade de lidar ou compreender os problemas actuais mas sim a necessidade da nossa cultura secular substituir a religião perdida. E está a faze-lo com uma religião que se pode vir a tornar neoplásica para o tecido social.



GreenpeaceOs Maias faziam sacrifícios humanos aos deuses. Imensos povos da antiguidade faziam sacrifícios humanos aos deuses. Abrãao quase que matou o filho a pedido de Deus. Na Idade Média, para se salvarem as almas dos pecadores, o seu corpo tinha de arder na fogueira.

Não digo que o actual movimento ambientalista decida, no futuro, vir a matar os opositores das suas ideias (como eu!!!) ou outros seres humanos em nome da sua crença. Digo e, está provado, que já matou. E infelizmente matou mais do que os Maias. Mudaram a forma de sacrifício e mudaram o número de vitímas. A proibição do uso de DDT poderia ter salvo milhões de ciranças da Malária[i]. Apesar de poluente, o DDT não era (e não é!) o demónio que os grupos ambientalistas pintaram. Os benefícios para a saúde de populações e para a economia dessas populações eram muito superiores aos danos que poderiam ter provocado.

Mas em nome da defesa do ambiente, uma versão moderna do Nome da Rosa, proibiu-se o uso de DDT e, com isso, ficou impossível para populações pobres africanas poderem combater pragas de mosquitos portadores de Malária. Quantas mais crianças terão de morrer no altar das nossas crenças ambientalistas? Se fossem os nossos filhos a morrerem de Malária, nós iríamos obrigar os governos a usar DDT novamente. O DDT ajudou a erradicar o Dengue, no Brasil dos anos 50. 20 anos após o DDT ter sido banido (1985) do Brasil o Dengue voltou[ii].

A situação da Malária tornou-se tão grave que a African American Environmentalist Association fez um comunicado a pedir a utilização de DDT em África, Brasil, México e Índia onde os casos de malária são mais graves[iii]. O DDT foi proibido devido aos trabalhos da bióloga Rachel Carson, segundo os quais o DDT seria responsável pelo aumento do cancro e pela morte de imensos pássaros[iv][v]. Os dados actuais não comprovam nenhuma destas alegações. O aumento da incidência de cancro é explicada pelo aumento de longevidade, aumento do tabagismo, etc[vi]… Verdade seja dita. O DDT já foi proibido há algumas décadas e as taxas de cancro continuam a aumentar.
mapa_malaria_mundo
Outro fenómeno recorrente na religião, assim como na politica, consiste em endemonizar os nossos adversários e enganar os crentes. Propaganda deste tipo, tem tido grande sucesso nos meios de comunicação social. Ainda não li o livro de um céptico que contestasse a existência do Aquecimento Global. No entanto quando leio livros ou vejo filmes do Al gore & Co. ouço que existem pessoas que afirmam que o Aquecimento Global não existe. O leitor parece que é jogado para um mundo paralelo ao nosso.

Este tipo de jogos sempre esteve muito presente, como jogada política, no mundo ideológico. Os EUA de Reagan chamaram à URSS o Império do Mal, enquanto que George Bush descreveu o eixo do mal na nossa actualidade. Associando o nosso oponente às noções de maldade é o passo mais simples para impedir uma discussão lógica e racional e poder dar a verdade às pessoas (qual verdade?!).

O grande motivo de confronto entre ambientalistas e cépticos não é sobre a existência do Aquecimento Global, mas sim sobre a real contribuição antropogénica para esse aquecimento e, mais ainda, sobre as medidas a tomar futuramente. No entanto, as bandeiras ambientalistas dizem que aqueles que negam o aquecimento global são idênticos aos que negam o holocausto. Al gore aconselha-os mesmo a juntarem-se à volta da fogueira. É um golpe de génio associar-se o cepticismo ambientalista com o fantasma do holocausto, logo após se ter condenado milhões de crianças a morrer de malária.

Na realidade os cépticos questionam-se acerca da real contribuição do homem para o aquecimento global, que é muito diferente. Poderão estas alterações ser uma consequência da variabilidade natural? Se o Homem tem contribuição será ela significativa? Estes são os diferendos. Recentemente saiu a noticia que Marte também estaria a aquecer:

“Mars is being hit by rapid climate change and it is happening so fast that the red planet could lose its southern ice cap, writes Jonathan Leake.

Scientists from Nasa say that Mars has warmed by about 0.5C since the 1970s. This is similar to the warming experienced on Earth over approximately the same period.

Since there is no known life on Mars it suggests rapid changes in planetary climates could be natural phenomena.

The mechanism at work on Mars appears, however, to be different from that on Earth. One of the researchers, Lori Fenton, believes variations in radiation and temperature across the surface of the Red Planet are generating strong winds.

In a paper published in the journal Nature, she suggests that such winds can stir up giant dust storms, trapping heat and raising the planet’s temperature.

Fenton’s team unearthed heat maps of the Martian surface from Nasa’s Viking mission in the 1970s and compared them with maps gathered more than two decades later by Mars Global Surveyor. They found there had been widespread changes, with some areas becoming darker.

When a surface darkens it absorbs more heat, eventually radiating that heat back to warm the thin Martian atmosphere: lighter surfaces have the opposite effect. The temperature differences between the two are thought to be stirring up more winds, and dust, creating a cycle that is warming the planet.[vii]

Conclusão: a acção do homem é tão perniciosa que até já provoca aquecimento global noutros planetas. Se calhar o Sr.º George Bush foi a Marte experimentar os novos SUV. Ou quem sabe, o metano das fezes das vacas passou, por osmose, para Marte! Não só não existem provas de que este aquecimento global seja provocado pelo homem como existem provas que indiquem que se pode tratar de um fenómeno perfeitamente natural, desencadeado pelo Sol.

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS


[i] SPENCER, ROY; A mentira do Aquecimento Global. Mito ou ciência?

[ii] http://pt.wikipedia.org/wiki/DDT

[iii] http://www.aaenvironment.com/DDT.htm

[iv] SPENCER, ROY; A mentira do Aquecimento Global. Mito ou ciência?

[v] http://pt.wikipedia.org/wiki/DDT

[vi] LOMBORG, BJORN; O Ambientalista Céptico

[vii] http://www.timesonline.co.uk/tol/news/uk/article1720024.ece

1 comentário:

  1. 2009-10-06 00:59:34
    E pra completar,assista George Carlin,save the planet.

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